25.03.2023
No seguimento da realização das Jornadas Autárquicas 2023, que reuniram cerca de duas centenas de autarcas eleitos ou com apoio da Coligação Mais Ação Mais Famalicão (Presidentes de Junta, Secretários, Tesoureiros, Presidentes de Assembleia de Freguesia, Deputados Municipais, e Vereação Camarária), partilha-se texto da Conferência de Imprensa que se realizou no âmbito do evento.
1. ELEIÇÕES EM RIBEIRÃO
O PSD e o CDS-PP assinaram hoje a renovação do acordo de coligação que suporta a candidatura de Leonel Rocha à presidência da Junta de Freguesia de Ribeirão.
Estamos em contagem decrescente para as eleições intercalares em Ribeirão. Nunca como agora estas eleições tiveram tanta importância.
Esta é a última oportunidade que os Ribeirenses têm para que o Leonel Rocha faça o que se propôs fazer no seu programa eleitoral 2025.
O voto no Leonel não é só o voto útil. É também o voto no único candidato capaz de dar continuidade ao trabalho que esta Coligação vem realizando nesta vila, há mais de duas décadas, com resultados que são reconhecidos.
É tempo de garantir as melhores condições de governabilidade. É tempo de garantir uma vitória inequívoca em Ribeirão.
2. DESAFIO AUTÁRQUICO 2025
A par de Ribeirão, o nosso foco está já também voltado para o próximo desafio autárquico.
Desde 2001 que a Coligação Mais Ação, Mais Famalicão tem vindo a concretizar um grande projeto para Famalicão, bem-sucedido e com renovada ambição.
As eleições autárquicas de 2025 são, por isso, um desafio, que acresce responsabilidades e exige ainda mais entusiamo e afinco a cada um de nós.
É inquestionável: o principal objetivo da Coligação é ganhar a Câmara Municipal, ganhar a Assembleia Municipal e reforçar a sua representatividade em todas as freguesias.
Um grande desafio, mas estimulante: em cerca de duas dezenas de freguesias teremos candidatos novos, por limitação de mandatos dos atuais presidentes de junta ou devido à desagregação de freguesias.
O processo de escolha de quem protagonizará uma candidatura autárquica pela Coligação já está em curso. Queremos os melhores candidatos, homens e mulheres com qualidades pessoais e profissionais, capazes de garantir o melhor para os seus conterrâneos.
Assumimos também o desafio de rejuvenescer as listas, com novos elementos em várias freguesias. Candidatos que tragam novos projetos, novas dinâmicas e muita vontade de servir as populações que os elegeram. Serão eles os primeiros interlocutores perante as reivindicações locais; serão também eles que farão a ponte, com elevado grau de exigência, com a Câmara Municipal.
3. DESAGREGAÇÃO DE FREGUESIAS
Em 2013, a realidade dos municípios mudou com a reforma territorial das freguesias. Uma reforma que é mais uma herança socialista e do Governo de José Sócrates.
Com a reorganização administrativa do território, o número de freguesias no nosso Município passou de 49 para 34. Contudo, há sensivelmente um ano, várias Uniões de Freguesia iniciaram os procedimentos para reverter a agregação das freguesias.
Neste momento, é já possível avaliar o impacto das decisões tomadas pelos eleitos locais onde a coligação PSD/CDS-PP tem representação maioritária. Foram já aprovadas pelas respetivas Assembleias de Freguesia as seguintes desagregações:
- União de Freguesias de Gondifelos, Cavalões e Outiz;
- União de Freguesias de Esmeriz e Cabeçudos;
- União de Freguesias de Avidos e Lagoa;
- União de Freguesias de Ruivães e Novais;
- União de Freguesias de Lemenhe, Mouquim e Jesufrei.
Como sempre dissemos e defendemos, este assunto devia ser tratado, apenas e só, em sede de Assembleia de Freguesia. Os responsáveis políticos locais deviam auscultar a opinião dos residentes de cada freguesia e fazer valer a posição dominante, seja no sentido da reversão da reforma ou da sua manutenção. Foi o que aconteceu.
4. IMPACTO DA CRISE
Os portugueses estão descontentes e desapontados. Os portugueses olham para a ação do Governo e não encontram as respostas que anseiam. Os portugueses sentem um país em suspenso.
São 7 anos de um Governo socialista que apenas geriu o dia-a-dia e nunca quis reformar o país. E há muitas áreas onde isso é urgente: saúde, justiça, educação, segurança social, entre outras.
Hoje, as famílias estão asfixiadas com o aumento brutal do custo de vida.
A inflação e as taxas de juro atingem sobretudo as famílias de menores rendimentos, que já não conseguem fazer face às despesas mensais. Devemos sublinhar e alertar que estamos em contraciclo com outras pequenas economias europeias.
Após um ano de inflação, através de impostos indiretos, foi o Estado quem mais beneficiou. O mesmo Estado que pouco fez pelos portugueses.
O primeiro ano deste Governo, com a pandemia já controlada, foi mau e a guerra não justifica tudo.
Portugal tem um problema sério na Habitação, agravado com as políticas socialistas dos últimos sete anos.
O Estado, o maior proprietário em Portugal, com milhares de imóveis devolutos, abandonados ou em avançado estado de degradação, é o mesmo Estado que acha defensável expropriar à força os senhorios para resolver um problema que é seu, e só seu.
O Governo quer, mas, tal como noutras áreas, não sabe como resolver o problema. Ainda assim, já encontrou vários bodes expiatórios para justificar o falhanço da sua política para a Habitação.
Por outro lado, os atrasos na execução do PRR são evidentes e embaraçosos. As componentes relativas à Habitação e Empresas 4.0 têm taxas de execução de 3,3% e
2,6%, respetivamente. A componente “Descarbonização da Indústria” tem uma taxa de
execução de 0%!
O primeiro ano deste Governo foi desastroso, sem projeto de reformas, sem rumo, sem visão, desorientado: o enorme problema TAP, os ‘casos e casinhos’, as 14 demissões de membros do Governo.
Em suma, esta maioria está requentada!
A crispação da sociedade portuguesa está de regresso. A desilusão com o Governo é generalizada. Da educação aos transportes, da saúde à justiça, da educação e à indústria, o descontentamento é geral. Lembremos o rol das greves de profissionais de diferentes setores de atividade que diariamente são noticiadas. Foi um ano perdido!
Em Famalicão, a Câmara Municipal tem-se mostrado preparada para debelar o inesperado, com abertura orçamental para acudir às situações mais urgentes.
De forma musculada e corajosa, a Câmara Municipal, em vários serviços prestados aos seus munícipes, não está a refletir os aumentos reais dos preços, assumindo ao mesmo tempo custos acrescidos, nomeadamente em áreas como a recolha de resíduos, as tarifas de água e saneamento e na ação social.
Em contraciclo com a falta de competitividade da economia nacional, somos um dos concelhos mais industrializados do País, que, ano após ano, reforça a sua capacidade exportadora, assim como a competitividade das suas empresas.
Esta realidade tem hoje reflexo numa taxa de desemprego muito baixa, na ordem dos
3,5%, ao nível da pré-pandemia.
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